¿Quiéres vivir la cultura? Todo mês vamos falar de um país no Instituto Cultura Latina. E o mês de julho dedicamos à Argentina! A região da Patagônia, no sul do país, tem uma natureza intocada e paisagens exuberantes - por vezes consideradas as mais bonitas do mundo. As planícies descampadas coroadas pela Cordilheira dos Andes compõem uma fotografia única, que convida à introspecção. E é claro que tal lugar só poderia dar origem a muitos mitos e lendas!
um dos pioneiros a descobrir esta terra, nos conta o site Turismo Ushuaia, teria sido o francês SAINT EXUPERY, que com seus ousados voos pela Patagônia, inspirou-se para dar vida a algumas cenas do seu célebre livro O Pequeno Príncipe.
Esse território misterioso foi descrito pela primeira vez no diário do explorador e cartógrafo Antonio Pigafetta, que acompanhou o português Fernão de Magalhães na primeira viagem a este local. Foi ele que levou à Europa a imaginação por meio de relatos de um fim de mundo onde tudo era possível.
A origem da palavra Patagônia se deriva supostamente de “Patagones”, nome dado pelos membros da expedição de Magalhães aos indígenas quando os viram pela primeira vez, em 1520. Esse povo é pertencente a etnia tehuelche, e foi visto por Magalhães como pessoas grandes e fortes, com grandes pés. Conta-se que Magalhães lembrou então de um romance de cavalaria que relata a captura de um gigante chamado Pantagon, chamando os locais por este nome.
O mito patagônico mais popular conta a origem da donzela de Calafate – que também batiza o nome de uma cidade próxima aos glaciares patagônicos, El Calafate. A história fala sobre uma donzela de Tehuelche chamada Calafate, que se apaixona loucamente por um jovem Selknam durante sua estadia na cidade de Tehuelche.
Esse amor proibido foi separado pela magia de um xamã, transformando a jovem em um arbusto conhecido como Calafate. Mas os espíritos tiveram pena do jovem e o transformaram em um pássaro para que ele pudesse viajar pela área mais rapidamente, até encontrá-la. Dizem que quem prova a fruta de Calafate sempre volta à Patagônia.
